NADA RESTA Tantos medos, arremedos, roubam de mim todo encanto do que eu pensava existir, no campo verde a florir - eu que desejava tanto... Tanto tempo, foi demais, eu não fui, nem sou capaz de realizar meus desejos, talvez por falta de ensejo, ou não ter a força tanta, aquela que ergue e levanta a alma, e o corpo agiganta. Nada, nada resta agora, porque já passou a hora, e o amor, vã esperança, não passa de uma lembrança, esquecida, tão perdida... Murchou, aos poucos, sem vida. HLuna
Enviado por HLuna em 27/08/2017
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