ABANDONO Aldebarã que me espia nas noites de luz, estreladas, tu és o farol, és o guia, que ilumina minha estrada. Sem ti o mundo é escuro, nada enxergo, nada vejo, e como se fosse um muro, sequer sinto aquele beijo, que o vento deixa ao passar. Passa sempre apressado, em constante movimento, quisera seguir a seu lado, mas não o posso acompanhar. Aldebarã que me espia, traz um pouco de alegria à minha vida vazia, que noto se distancia daquilo que eu mais queria. Preciso, sim, de um sorriso, preciso, sim, de um amor, porque meu mundo sem cor, a mim só me enche de tédio, tédio enorme, sem remédio. Sou um pobre ser esquecido, esquecido, abandonado, que desconhece seu fado, vaga, sozinho, perdido. Vem, pois, dar-me teu alento, dar um fim ao meu tormento, pra que eu divise as estrelas e possa, enfim, entendê-las. HLuna
Enviado por HLuna em 21/08/2017
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