MINHAS MÃOS Minhas mãos tão limitadas, mais parecem um par de asas desajeitadas e aflitas querendo voar. Para onde? Para onde o sol se esconde, para onde os mares nascem, e a cachoeira deságua em meio ao soar dos clarins, e o rumor da trovoada. Minhas mãos tão limitadas não mais voam, estão partidas, desde muito estão quebradas: não têm qualquer serventia, não servem mais para nada. (mar-2005) HLuna
Enviado por HLuna em 21/08/2017
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