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NOSTALGIA
 
Tu eras a poesia,
que eu buscava,
que eu perdia,
mas pressentia
quando chegava.
Inesperada,
e muito amada,
batia à porta,
que eu abria,
saudade torta,
nada conforta,
te bendizia.
Um simples gesto,
quase um protesto,
mandou-te embora.
Que faço agora?
Perdi-te, sim,
pobre de mim...
Ah, nostalgia...


 Paulo Miranda
Perdi-te, sim, pobre de mim
amor não é coisa que se imponha
porriço o nosso chegou ao fim
quem sabe outro traz a cegonha?

 
HLuna
Enviado por HLuna em 10/08/2017
Alterado em 11/08/2017


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