LIBERDADE?! Nos meus braços vejo os traços dos grilhões que me perseguem: o homem liberto é um deus, somente na sua morada. Quanto ao mais é quase nada. Não tem direitos, os deveres apagaram-lhe os sonhos, e os prazeres - tão simples, desejos nascidos de uma infância que não teve e da mocidade perdida que morreu em embrião, lutando a luta da vida, caindo e se erguendo do chão. Será isto mesmo um homem ou, apenas, mera sombra a se esgueirar pela porta, a divagar assustada, chorando as mágoas e as dores numa angústia incontrolada? É assim a liberdade porque morreram e mataram. Todos, todos se enganaram... A liberdade que existe é desditosa e é triste, talvez, até mesmo odiada: liberdade vigiada. HLuna
Enviado por HLuna em 13/06/2017
Alterado em 13/06/2017 |