NOITE DE CHUVA Abro a porta, saio à rua, na calçada molhada poças dágua se espalham com graça, sob a luz reticente de alguns postes indecisos. Eu não penso, eu não falo. Só caminho e me calo, misturando-me à chuva e ao silêncio da noite, que é de pouca palavras, como eu também sou. HLuna
Enviado por HLuna em 13/06/2017
Alterado em 13/06/2017 |