OUTRA VEZ
Boleros e tangos, se tocados ao piano, têm sabor diferente, e promessas que intrigam nas ofertas sem rosto, escondidas em seus versos. Impossível dizer se as juras são falsas, ou se é falso o objeto. Talento de rosa no espinho recurvo disfarçado em veludo, mas que fere e machuca confundindo os valores, e a miríade de flores... Quem sabe arapuca. Vejo as cores do arco-íris e me engano. Outra vez. Resta o quê? Só o espaço, sem traços, pra sonhar sonhos loucos. HLuna
Enviado por HLuna em 04/06/2017
Alterado em 04/06/2017 |