DESILUSÕES DE UM RETORNO Revi a rua e a praça, lembranças de ontem revi, mas não sei... perdeu a graça - sequer eu me comovi. . . . Minha tristeza é não ver com os mesmos olhos de ontem. Eu cresci, perdi o dom de perceber o encanto, que se escondia nos dias, e qualquer lugar era meu. Tentei, sim, não consegui: nada enxerguei, nada vi. . . . A noite inteira eu vaguei pelas ruas, pelas ruas antigas do meu sonho mais belo, que nasceu branco e puro - brincadeira inocente, e morreu de repente sem um rei, sem castelo. Procurei os meus sonhos nos caminhos de antes, que ao longe, distante, ansiava rever. Tentativa perdida, o sonho é como a vida: nasce, cresce, envelhece e vem a falecer. (Quando de uma visita ao Rio há tempos atrás) HLuna
Enviado por HLuna em 25/05/2017
Alterado em 25/05/2017 |