PRESSÁGIO Um dia, amanhã, eu não sei quando vou olhar-te de um jeito diferente e, então, nesse momento, nesse instante, serei livre de grilhões pra todo o sempre. Já não mais me sentirei a tua escrava, que te segue aonde vais, pobre e apagada, te ofertando sempre tudo o que tu queres, dia e noite, qualquer hora que quiseres, sem direitos, sem pedir, sem receber. E estranharás quando me vires diferente recusando-te o meu corpo e o meu amplexo. Estás tão acostumado com o meu sexo que virou simples rotina o bem-querer. Não reclames, pois a culpa não foi minha, foste tu que relegaste à camarinha este amor, outrora puro - inquebrantável. O orgulho que me resta é muito pouco, mas é grande inda bastante pra dizer que acabou-se, chegou ao fim, é esgotado. Vou buscar noutro lugar o meu eleito, vou buscar noutro lugar o meu amado. . . . Paulo Miranda Relegado à camarinha no entanto, o amor cresceu mas se deixas de ser minha lembra só quem te Romeu... HLuna
Enviado por HLuna em 11/04/2017
Alterado em 12/04/2017 |