DESDITA Minha história, sem história, não teve brilho, nem glória, apenas passou pela vida de uma forma distraída, sem ver nada, uma coitada, pobre e entristecida. Auroras cinzentas e lentas, marcadas pela ausência de festejos e alegrias. Era isso que eu queria? Não, não era, só quimera, sonhos lúdicos e impúdicos, barco perdido sem vela, a vagar sem rumo certo em meio ao calor do deserto. Não logrou uma aquarela, história triste foi ela. . . . Paulo Miranda Alimentar a desdita fôlego dá aos nossos sonhos e que prevaleça a escrita sem pesadelos medonhos... HLuna
Enviado por HLuna em 09/03/2017
Alterado em 10/03/2017 |