M A R Verde mar... verde... bravio... que contemplo embevecido do desvão desta janela, que de prata se reveste quando a lua, esquiva e bela, se espraia, cansada, na areia, nas águas, serenas, se despe. Mar azul dos namorados, dos guerreiros destemidos. Mar de amores, trovadores, dos pescadores humildes, de Camões que o desbravou na epopéia lusitana, que cantou atos e fatos, muito além da "Taprobana". Mar que banha a praia mansa na madrugada parada. Mar que muda, se renova, que vem, que vai e que rola numa harmonia de cores, aquarela preciosa. Mar que guarda mil segredos, mar que adentro um pouco a medo, mar de castelos, de sonhos... Para ti é que eu componho, e te ofereço o meu verso. HLuna
Enviado por HLuna em 27/01/2017
|