RASTROS
Vestígios, rastros, de quê? Eu não sei, sequer você, tudo se acaba no nada da vida que passa correndo, correndo, correndo apressada. Não entendo. Será, acaso, tem medo de nos contar seus segredos, aqueles que guarda consigo, protegendo-os do perigo de que alguém lhes veja os traços, e os reduza a pedaços? Madrugada, descaminhos, rosas vermelhas, espinhos, fatigado, distraído, sou um pobre ser perdido. . . . - ANGELICA GOUVEA RASTROS Rastros que permanecem A cada poesia que escreve São marcas que não prescreve Tece poema e vem nos oferecer Ressonância do teu viver O mundo aberto como um livro Sem segredo que nos fazem te conhecer. HLuna
Enviado por HLuna em 26/01/2017
Alterado em 27/01/2017 |