CAMINHANTE
Sem rumo vou, meu destino parece ser pequenino, e juro que desconheço. Amanheço e anoiteço mergulhada em tédio imenso, que se torna mais intenso à medida que eu cresço. Canções canto e espanto esse medo que me invade, e me faz olhar a tarde, sem um raio de esperança. Tudo, tudo, a mim, me cansa... Mas a canção vai comigo, ela é como um abrigo que me protege, me esconde. Eu continuo o caminho, que tem flores, tem espinhos, e vai dar... Eu não sei onde. . . . Paulo Miranda Esse medo que te invade pra mim soa como surpresa pois pra confreira e confrade és a vera Fortaleza... HLuna
Enviado por HLuna em 21/01/2017
Alterado em 25/01/2017 |