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ASAS À ESPERANÇA

Eu sozinho nada posso
contra o mundo indiferente,
que não vê, que nada sente,
que, sequer, percebe o grito,
que cruza os céus, de repente,
e se perde no infinito.

Do futuro eu só prevejo
tristeza e desolação.
O sol fraco se apagando,
a Terra, sem luz, é uma tumba,
poluída, torpe, imunda.
rolando sem direção.

A Esperança, porém, brilha ainda
generosa em meio ao cáos.
Abre as asas pr'alegria,
cede espaço à fantasia,
e desperta os sonhos mortos
com a varinha de cristal.

"Esperança benfazeja,
louvada, pra sempre, tu sejas!"

                   .  .  .


 Paulo Miranda
Esperança benfazeja
esse elo que nos mantém
se ma serve na bandeja
mil beijos de volta tem...


 
HLuna
Enviado por HLuna em 14/01/2017
Alterado em 14/01/2017


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