AMOR QUE SE FOI Te procuro, te chamo, por que não respondes, acaso te escondes? No deserto, por certo, onde a chuva não cai, nem cairá jamais. Só o sol é que brilha, nesse lugar nefasto, não tem erva, nem pasto: pra mim é armadilha. Te procuro, te chamo, e não vejo um só ramo balançar sob a brisa. Já nem sinto o perfume, que tu tinhas um dia, sinto apenas ciúme que, aos poucos, se apaga, porém deixa uma chaga, onde o amor existia. . . . Paulo Miranda De fugir eu fiz questão por já não mais aguentar a tua danada obsessão de me cantar Au Revoir... HLuna
Enviado por HLuna em 06/01/2017
Alterado em 07/01/2017 |