LIMITAÇÃO
Procurando o meu caminho, lá vou eu a passos trôpegos, prisioneiro deste corpo putrescível, corpo estreito, que não tem nenhum direito, só angústia e desconforto. Dentro dele batem forte ânsias vãs de liberdade. Porém na realidade, seus anseios são tolhidos, em si mesmo cerceados pelo invólucro que o reveste, e por mais que se esforce não despe, vive ali, enclausurado. Num crescendo se debate, se impacienta, se agita. Tudo inútil, não escutam a voz desta alma que grita, e se esgota confinada nessa humilhante morada que a prende... estorva... limita. HLuna
Enviado por HLuna em 02/01/2017
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