POBRE DE MIM Por trás das portas fechadas, ninguém sabe o que se passa nesta minha vida sem graça. Só o tédio é o remédio, a companhia constante, que afasta, por instantes, as lembranças fugidias, que tento encontrar, mas me fogem, levadas pela ventania. Revoltada e aflita, minha alma, às vezes, grita tentando impor sua voz. Qual o quê? Quem somos nós, que vivemos contrafeitos sem achar, sequer, um jeito de resgatar nossas dívidas, que mais aumentam à medida, que tropeçamos na estrada. Nesta estrada esburacada onde nada faz sentido. Sou um pobre ser perdido, que só procura o perdão pros pecados cometidos. Pai, me estende Tua mão! HLuna
Enviado por HLuna em 20/12/2016
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