ACALANTO Em alucinações, serenas, eu contemplo catedrais, de alvas colunatas e florões medievais, altares de marfim um tanto carcomidos, que a pátina do tempo tornou envelhecidos. Descendo lá do alto, a luz passa entre os vitrais, enquanto o coro santo entoa doces madrigais, abençoando, alegre, o homem arrependido, que adentra a nave santa humilde, agradecido. E sinto, em mim, a paz plasmar-me a alma impura, como se fora eu, um'outra criatura recém nascida, agora, em véus de castidade. Para crescer, ligeiro, em graça e beleza, a semear carinhos com toda a certeza, e ver o bem brotar no coração da humanidade. (dez-1991) HLuna
Enviado por HLuna em 08/12/2016
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