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FADO
 
Amém não digo, amigo,
pois a Esperança inda adeja,
e bendita, então, ela seja
com seu riso encantador
transmitindo luz, amor,
à alma errante, aflita,
que, às vezes, às vezes, grita
pedindo ajuda, um consolo,
e faz de mim pobre tolo,
implorando um bem qualquer.
Sonho sonhos. O que fazer?
Eu quero cantar e correr
pelas estradas da vida
ver as flores coloridas,
conversar com as estrelas...
Estão lá, eu posso vê-las
enviando mil mensagens,
insinuando paisagens,
que só um poeta adivinha.
Assim vou de linha em linha,
cumprindo o que foi traçado,
já que este é o meu fado.



 
Inspirado no poema "Às Vezes" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/5845840

 
HLuna
Enviado por HLuna em 08/12/2016
Alterado em 08/12/2016


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