MEU CAMINHO Me perdi milhões de vezes, os pés gastos, já cansados, a correr em desatino por caminhos tão estreitos que, somente, me cabia ir à frente inconsciente, pois voltar não tinha jeito. Me perdi tentanto achar a estrada reta e certa, onde a mente sempre alerta, divisaria o espaço limpo, claro, sem mistérios, ao alcance do meu braço, ao alcance dos meus méritos. Passos largos caminhei, fui ao Sul e retornei, ao Norte me fiz - perdi tempo. Só achei miséria e vento: o meu caminho, não vi. HLuna
Enviado por HLuna em 28/11/2016
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