PINTURA Na minha cidade azul (a pinto como bem quero e nisso eu sou sincero), a noite é cheia de estrelas, e os poemas dormem calmos sem culpas e sem pecados: não vou, ainda, acordá-los. Na hora certa eu os chamos e eles despertam, ligeiros, do seu voo aventureiro para banhar-se no lago. Aí, então, eles dançam, brincam, brincam - são crianças e acreditam que a vida é uma bela adormecida mergulhada em abandono no mundo irreal em que o sonho conta histórias coloridas. Meu poema, minha imagem, reflete o céu, a paisagem. HLuna
Enviado por HLuna em 29/10/2016
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