REFLEXÃO Carrego nas minhas costas os erros do mundo inteiro. Claro, os meus, são os primeiros que, penitente, eu espio. Sei, ninguém nasceu perfeito. Cumprimos o nosso destino que, além, nos foi traçado. Alguns privilegiados mantém o halo divino e conseguem, facilmente, não tropeçar em seus passos. Outros, porém, como eu vivem caindo aos tropeços... Vão assim desde o começo, apalpando cada trecho, temendo sair da estrada. Vagueando, atormentado, quero acertar meu caminho, não quero seguir pelo mundo como alegre vagabundo, sem saber o que me espera. Se a culpa é da matéria, não posso ser responsável por todo pequeno deslize, ou pelas grandes misérias. Se o fim é o progresso eu imploro, clamo, peço: suspende o castigo infligido, apaga a culpa indelével - já paguei o que devia... Concede alegria aos meus dias, já que poucos eles me restam. HLuna
Enviado por HLuna em 07/10/2016
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