TALVEZ Quando eu te pergunto se, acaso, me amas, olhas bem no meu rosto com um ar espantado e, com certo descaso, tu respondes: talvez. Não me deixes assim tão carente e cativo dos teus olhos inocentes, do teu riso candente, e da boca fremente a dizer-me... talvez. O amor quando chega traz consigo incertezas, mas a gente bem sente ele ali, forte, quente, a arder, a queimar, sem porém, sem talvez. Dá-me, pois, eu te peço a resposta que espero, a resposta que imploro. Se for não, tens razão, se for sim, ai de mim... Só não digas... talvez. . . . Talvez não seja o que quero dizer
as palavras nem sempre, externam todo o meu sentir. São meras evasivas de um ser temeroso Talvez a sua vivacidade, suas nuanças indescritíveis, tudo que seu olhar não me revela me deixas sem saída... talvez seja o meu eu protetor tentando não dizer o quanto te amo por medo de sofrer. Talvez eu possa sem palavras, fazê-la ver em meu olhar, que meu coração só quer você... HLuna
Enviado por HLuna em 11/09/2016
Alterado em 12/09/2016 |