RIO INVISÍVEL
O rio corre em silêncio. Corre leve, corre claro, não se apressa em seu caminho. Por que correr se o tempo tem passo igual, corre lento, e chega aonde quer como o vento, que ninguém vê, porém sente? Lentamente, lentamente, em calmo abandono ele segue. Muitas vezes é um espelho de prata, outras vezes é de cores difusas... Tem canções dedilhadas, é harpa, serenatas faz em curvas ocultas. É um rio sem história, é um rio sem memória, nome não tem, nem precisa. Para quê? É só um rio que passa sem pressa e repassa, vagarosamente invisível. . . . Lembou-me os igarapés,
Que existem na Amazônia. Correndo sem cerimônia, Pela floresta, através... HLuna
Enviado por HLuna em 01/08/2016
Alterado em 19/08/2016 |