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PRIMEIRA HORA

Anéis de cabelo, sem vento,
se embaraçam em pensamentos
                       que
                       vem
                       de lugares abstratos.
           Sem um aviso e sem gritos,
           se misturam
           ao cinza quente da noite
                       que perambula inconstante
                       pelos passeios disformes
                       e,                         
            depois 
            de tanta andança,
se faz relaxada e, então, dorme.

                 .  .  .

 
E nessa primeira hora
eu venho me desculpar,
por ter vindo só agora
aumentando a demora
 em vir te cumprimentar.
Minha amiga, me perdoe
peço que Deus lhe abençoe
saúde e paz vai lhe dar.

 
HLuna
Enviado por HLuna em 23/07/2016
Alterado em 23/07/2016


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