ESPAÇO VAZIO A noite me inunda de espaços: espaços vazios e frios, que me trazem arrepios se, acaso, me ponho a pensar. Sinto falta dos abraços, do aconchego do corpo, do carinho denso e morno, que, em vão, procuro. Onde está? Desfez-se o mundo - o meu mundo, escapou-me de entre os dedos, só deixando angústia, medo, e uma saudosa lembrança, mero sonho de criança, numa eterna ciranda a rodar. (Atendendo a convite de George Gimenes, publico o poema n. 01 para o Sarau Poético) O convite é aberto a todos que quiserem participar. HLuna
Enviado por HLuna em 10/07/2016
|