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SOPRO DO VENTO


Passa  a noite, passa, também, o vento
na praça, agora, neste momento,
é apenas fumaça, que capturar eu tento,
mas me falta raça, um sutil elemento.
Quem sabe é trapaça, confunde meu pensamento,
de mim esvoaça, me foge o alento,
sinto ameaça, grande sofrimento,
arruaça não quero, de tudo me isento.

Vá soprar longe, neste dia friorento.





 Experimental de Fernanda Xerez
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HLuna
Enviado por HLuna em 18/06/2016
Alterado em 18/06/2016


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