SOPRO DO VENTO Passa a noite, passa, também, o vento na praça, agora, neste momento, é apenas fumaça, que capturar eu tento, mas me falta raça, um sutil elemento. Quem sabe é trapaça, confunde meu pensamento, de mim esvoaça, me foge o alento, sinto ameaça, grande sofrimento, arruaça não quero, de tudo me isento. Vá soprar longe, neste dia friorento. Experimental de Fernanda Xerez http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/5377398 HLuna
Enviado por HLuna em 18/06/2016
Alterado em 18/06/2016 |