A ARTE DE FAZER POEMAS Eu escrevo os meus versos sem mesmo saber o por quê. Surgem, às vezes, bem fáceis como uma luz repentina, que vem me ferir a retina, e logo transfiro ao papel. Outras vezes é difícil... Suo, luto, e a muito custo escrevo uma coisa banal, corriqueira, tão igual, que nem mesmo acredito possa ter aquilo escrito. Não há regra, não há norma, para compor um poema. Ele tem vida própria e se molda a si mesmo, independente, como melhor lhe aprouver. Porém sempre vale a pena tentar escrever um poema. Que bom seria se a gente pudesse fazer de repente, um poema tão brilhante refletindo o céu e o sol. Seria um poema tão belo "como um girassol de Van Gogh." (*) * Alusão a "Eu Fiz um Poema"
de Mario Quintana, in Esconderijos do Tempo HLuna
Enviado por HLuna em 16/06/2016
Alterado em 16/06/2016 |