SERENIDADE É tão tarde e eu sozinha... Onde estás que te demoras? Não vês que a noite, lá fora, desce rápida e cresce em ondas se aproximando entre as sombras escondendo o céu deserto? Nessa dor que me confunde me sinto perdida ante o medo, que torna mais denso o escuro semelhante a um fundo abismo. As pálpebras pesadas se fecham... cansei de esperar-te o regresso, mergulho num sono tranquilo. Já não há mais dor, nem medo. Enfim, descobri o segredo: faço parte do Universo! . . . Paciência eu te peço,
Me perdi ao olhar a lua, mas não sei se mereço, Vi a deusa da minha rua. Mergulhas num sono tranquilo
enquanto p'lo vazio, vago e, só, pensando naquilo sonho intranquilo, que afago... HLuna
Enviado por HLuna em 09/05/2016
Alterado em 10/05/2016 |