REALISMO Quero crescer desgarrada como a flor, ali, na estrada, sentindo a poeira da terra como aura benfazeja. Quero viver sem ter medo de enfrentar a desgraça, essa desgraça que chega, muitas vezes de surpresa, deixando o corpo em feridas e a alma ardendo em chagas. Não, não quero uma redoma que me feche, me resseque, me mantenha protegida qual a bela adormecida aguardando pelo príncipe que vai levá-la ao altar. Quero viver sem limites, sem receios, sem rodeios, quero sofrer e chorar. E depois quando, mais tarde, eu olhar o que passou, vou dizer sem titubeios: a vida me fez como sou. . . . Sem receios e sem rodeios
podes chorar a vontade porém, pros nossos enleios abandona a castidade...? A vida sempre reserva
surpresas indesejáveis, mas o amor sempre conserva os encantos agradáveis. HLuna
Enviado por HLuna em 15/02/2016
Alterado em 17/02/2016 |