Nessa mesa nem me sento, para quê? Perder meu tempo? Fico co'a macarronada, não preciso de mais nada. Dieta mando pro brejo, quem é magro não invejo, muitos gostam das cheinhas, como, mas não perco a linha. Ganhar peso é bem facinho,
já perder é como espinho, não adianta exercício, mas fechar a boca é suplício. Arroz integral? Nem a pau,
quero-o branco, bem soltinho, pra comer com feijão, do pretinho... Será isso me faz mal? Sai pra lá com essa dieta, meu caro amigo e poeta, não faço tal sacrifício, para mim é desperdício. Morando nesta terra quente,
abuso do mate gelado, refresca meu corpo carente, que deseja ser amado. Estamos no fim, então, desta dieta maluca, que já fundiu minha cuca: pra ela eu digo não! Não há nada mais gostoso, que bife e batata frita, é um prato bem famoso, ainda levo de marmita. HLuna
Enviado por HLuna em 23/01/2016
Alterado em 23/01/2016 |