Trovinhas por aí... Trovador e sua lira, canta na noite estrelada, o amor a ele inspira, assim passa as madrugadas. Tempo que vai e que vem, mal consigo acompanhar, esperando por meu bem, fico aqui a meditar. Se tenho um livro na mão, estou de bem com a vida, me entrego à ilusão. mas não me sinto perdida. Solidão só traz tristeza, desanima, faz chorar, empana da vida a beleza. Mando-a embora. Vá pastar! Acho estás é com ciúmes desse menino brilhante, que espalha no ar seu perfume: é meu cavaleiro andante. Teus olhos da cor do mar me encantam, me fascinam, quero neles me banhar, são a luz que me iluminam. Toca o sino na igreja, convidando à oração. Digo Amém, Deus nos proteja, a mim e ao meu irmão. Teus lábios vermelhos, carnudos, me botam louco - paixão! Macios como veludo, me fazem perder a razão. Pedalando estrada afora, tu escapas, vais-te embora, voas sem asas - magia, te perdes na poesia. Olha só, toma cuidado com esse decote ousado, deixando a vergonha de lado. Será que não é pecado? Com esse decote ousado
tantos olhares vais atrair mas eu, (m)olhando de lado pergunto se vais me excluir... Cada trova é um quadro,
Cuja tinta são os versos... E como seu fã, confesso, Igual a você, não faço... HLuna
Enviado por HLuna em 04/11/2015
Alterado em 06/11/2015 |