IR E VIR Esses anos que passam correndo sem dono, se perderam esquecidos em total abandono ou, quem sabe, algum anjo os levou, distraído, quando estavam à janela contemplado o luar. Foram dois? Foram três? Eu não posso dizer, não parei para ver, não lembrei de contar. Tão depressa passaram, tão depressa se foram que, confesso, nem sei se houve risos e flores, ou se a lágrima caiu empanando o olhar. Deixa-os lá onde estão, lá no tempo perdidos, esses anos passados, esses anos esquecidos, porque há mais, muitos mais, que ainda estão por chegar. . . . Esses anos esquecidos
se alguma lágrima vertem é por teus moucos ouvidos que meu coração subvertem... HLuna
Enviado por HLuna em 27/10/2015
Alterado em 28/10/2015 |