CHUVA DE VERÃO Foi a chuva? Eu não sei. Eu não sei, não perguntei por que foi que, de repente, te quedaste à minha frente, o olhar meio espantado, a fitar-me admirado?! Talvez fosse um recomeço... Porém qual seria o preço a pagar pela mudança? Não quero nutrir esperanças. Não quero sentir novamente o palpitar tresloucado do amor, vil penitente, que machuca, intermitente, pensando escapar do calvário. Para quê? Não faz sentido. Para quê? Não há motivos. Para quê? Pra dar em nada? Deixa-me a sós, só comigo: já estou acostumada. HLuna
Enviado por HLuna em 19/10/2015
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