DESALENTO Estou assim: barco sem rumo, sozinha vogando eu vou pelo mundo, sem rota concreta, sem ter uma meta, sem ver quase nada. Que me importa a dor alheia, se a minha é bastante e me chega para encher meus dias vagos? O futuro é um ponto escuro, um ponto escuro no mapa, que não me aponta o caminho, não me diz onde os espinhos, sequer me indica a estrada. O que vejo é só um muro, e uma porta fechada. HLuna
Enviado por HLuna em 29/09/2015
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