DESPERTAR
Despertando espio a fresta da minha janela entreaberta, e me deparo com o dia estendendo os dedos longos, a se espalhar invadindo o espaço limitado pela noite mal dormida que, ali, no canto, esquecida, modorra, ainda, em letargo. Dos arrabaldes, correndo, escuto um barulho que enxota o bafio da derrota, e o cheiro bolorento dos casabres fumacentos que, bem depressa, se evola. É o mundo que desperta, e escancara as suas portas. HLuna
Enviado por HLuna em 12/07/2015
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