À DERIVA Admiro a tempestade: tempestade que ribomba, que berra, que ruge, que ronca, estralejando bravia, cortando o céu em pedaços, quebrando a monotonia, retumbando a cada passo. Abomino a calmaria que não esbraveja, não grita, e faz-me andar à deriva sem qualquer perspectiva presa à sina tão comum: querendo vogar pelo mundo, não indo a lugar algum. Atendendo ao convite
da amiga Milla Pereira, eis minha contribuição ao Sarau Literário. HLuna
Enviado por HLuna em 04/07/2015
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