PASSA/TEMPO Olho as pessoas que passam. Carrancudas vão à luta da sobrevivência diária. Andam todas apressadas como se o tempo corresse e elas lhe fossem no encalço. Um caminhão gigantesco, carregado, apita... e passa. Passa o tempo, passa o vento, tudo passa. Passa o passo nas calçadas encharcadas, no asfalto preto e baço. Tudo em volta é movimento: somente eu perco tempo, somente eu marco passo. Atendendo ao convite de Ana Bailune,
Ana Lúcia Paiva e WRamos para participar do Sarau Literário. HLuna
Enviado por HLuna em 21/06/2015
Alterado em 21/06/2015 |