PLAGA FRIA
Plaga fria que eu contemplo envolta em brumas sombrias, não há por que eu temer-te se me pareces vazia. Tristonho sudário de um campanário em que o sino não tange, esquecido do tempo, pois as mãos que o faziam de há muito se foram a buscar outras plagas, onde as águas amargas se fizeram mais doces, e o Santo Martírio é somente um delírio, a passar pela noite. Atendendo ao convite de Ana Bailune
e Ana Lúcia Paiva para participar do Sarau Literário. HLuna
Enviado por HLuna em 19/06/2015
Alterado em 21/06/2015 |