ESPERANÇA
O escuro da noite me assusta, me assustam as coisas ocultas que ela guarda com ela, apesar de ser tão bela a lua daqui da janela. Não sei bem por quê, mas juro que pressinto dentre as sombras das delicadas alfombras, fantasmas do meu passado, que vêm cobrar-me os pecados perdidos, e sem memória, pois faz tempo a história os apagou sem eu ver. Nesta minha desventura, eu alimento a procura da esperança que dança, que não se acaba - criança, sempre em novo renascer. . . . Pois é mesmo nesse escurinho
que irás conhecer teu Rome que te leva para um cantinho onde o cristão vira ateu... HLuna
Enviado por HLuna em 16/05/2015
Alterado em 18/05/2015 |