SOLEDAD Já não canto, já não rio, quando deito sinto frio, se levanto nada encontro. Só o silêncio, o vazio, povoa meus dias a fio e enche-me as noites de pranto. Quero rir, quero cantar! Quem, agora, há de fechar os botões às minhas costas? Minhas mãos desconsoladas se arrastam, em ânsias, na cama onde, inda ontem, me amavas como um cego, como um louco, no combate, fero embate, no renhido corpo-a-corpo. Solidão imensa a minha que perdeu tudo o que tinha. HLuna
Enviado por HLuna em 27/04/2015
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