CASTELO DE AREIA Nestas palavras aladas que escrevo, eu me atrevo a contar toda verdade bem baixinho, sem alarde, por isso a melhor solução é fazer um verso belo falando desse castelo erguido pelas próprias mãos. Talvez fosse de areia e, um dia, na maré cheia, sem adeus, ruiu ao chão. Que será aconteceu, me pergunto, ó meu Deus! Terá sido o ciúme com seu maldito negrume, que apagou a beleza do sonho tão festejado, que nasceu iluminado, era brilho, era luz? Não há como resgatar, evaporou-se no ar. Carrego, então, minha cruz. HLuna
Enviado por HLuna em 12/04/2015
Alterado em 14/04/2015 |