SEM PRESSA
Olho as pessoas que passam. Carrancudas vão à luta da sobrevivência diária. Andam todas apressadas como se o tempo corresse, e elas lhe fossem no encalço. Um caminhão gigantesco carregado, apita e passa. Passa o tempo, passa o vento. Tudo passa. Passa o passo nas calcaçdas encharcadas, no asfalto preto e baço. Tudo em volta é movimento: somente eu perco tempo, somente eu marco passo. (dez-92) HLuna
Enviado por HLuna em 23/01/2015
Alterado em 23/01/2015 |