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DESALENTO
 
Como areia entre os dedos
que escorre e traz o medo,
o vento passa, me leva os sonhos.
Desconsolado eu me ponho
a chorar o bem perdido,
tristeza me invade, é verdade,
pecador eu sou, e arrependido,
não sei como resgatar a esperança,
que se foi pelos ares, sem tardança,
me deixando expectante ao desabrigo.
Bem quisera tivesse algum amigo,
que viesse consolar-me a dor da alma
ofertando-me o lírio, a branca palma,
que conforta e afasta todo perigo.
Porém eu, neste mundo, ando sozinho
sem amor, sem ninguém, sou passarinho...
Perdi toda capacidade de voar.

              .  .  .


BRISA (Merlin Magiko)

Não caia diante deste falso vento,
Não respira e nem inales a poeira do medo
Sinta a harmonia que trago em palavras, sinta o alento
Afasta a areia dos teus dedos
Ouça a minha ilusão para fazer-te sonhar
Tu não estás perdida, vá agora pare de chorar,
Se tiveres que chorar, que seja por eu te amar,
Se tiveres que pecar, peca nos meus braços,
No envolver da minha brisa, no doce e terno abraço,
Tens aqui um ombro amigo,
Tu não estás só, receba as pétalas que em poesia trago...
Voe diante do meu ninho de amor
E perfumasse do meu Lírio e encante a tua flor
Longe desse sentir do desalento
Respire a minha brisa e viva o sentimento,
B_usque o ar que purifica o coração
R_espira amor com carinho e satisfação
I_nspirasse dessa razão
S_uspire e sinta a boa vibração
A_me, pois amor é razão sem definição

27/09/2014/(Merlin Magiko)



 
HLuna
Enviado por HLuna em 26/09/2014
Alterado em 27/09/2014


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