DECADÊNCIA Neste eterno labirinto onde há muito ando perdida, sigo apenas o instinto, porém não acho a saída que eu busco, que procuro sem ver nada do futuro que, de mim, foge e corre, pois o dia vai sumindo, eis que a noite já vem vindo, e a tarde cai e morre. Não sei onde a alegria, que iluminou os meus dias, sequer me sinto à vontade neste corpo limitado, gasto, velho, encarquilhado pela idade. Liberdade? Desconheço, pago o preço ao tempo que tudo roubou. Eu não encaro o espelho, porque meus olhos vermelhos, não querem ver como estou. HLuna
Enviado por HLuna em 10/09/2014
|