DESIQUILÍBRIO
Eu ando, ando sem descanso, procurando encontrar tuas pegadas na poeira que recobre a minha estrada, mas me perco e, afinal, não te alcanço. Lua cega que me espia tão calada, sem estrelas tu perdeste todo encanto, por que insistes em fazer vagas promessas, se não cumpres - vejo tudo às avessas. Medos tantos se atravessam em meu caminho, eu que sou homem fraco e ando sozinho, não sei como prosseguir, eu vou cair, pois a vida me parece uma pinguela, e não sei me equilibrar na passarela. HLuna
Enviado por HLuna em 30/06/2014
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