SILÊNCIO O amor foi-se sem memória, não restou, sequer, uma palavra dessa história, que encantou meus dias, iluminou-me as horas... Bem quisera houvesse um fio ao qual me agarrasse, tão grande este vazio, apenas a loucura, enorme amargura, me segue aonde eu vou, é a minha companhia. Versos frios que eu faço, mais parecem um desafio, que arremesso como um grito aos portais do infinito, porém fracos, falta sorte, desconhecem onde é o Norte, não enxergam o cais seguro, porque grande é este escuro. Retorno, digo, eu não tenho neste meu tão louco empenho, são como águas passadas: ninguém me responde, nada. HLuna
Enviado por HLuna em 18/06/2014
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