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LEMBRANÇA

 
Nas poeirentas estradas
perdidas no esquecimento
tudo passa. Vem o vento,
depressa não sobra nada.
Não sobra, sequer, memória
desta intrigante história
que, um dia, escrevi,
lá, bem distante daqui,
porque tudo se perdeu.
até mesmo o amor morreu.

Alguém lembra? Apenas eu.

              .  .  .

 
NÃO ACREDITO (...)

Não acredito, que tudo o tempo levou (...)
Aonde foram as lembranças
Será que nada restou (...)!?
Apenas retractos mal concebidos
Ventos não paridos
Sons estranhos, zumbidos
Na calmaria procuro-te, onde estas !?
O silêncio nem me sabe responder
Ando pela calçada descalço por e entre cacos do tempo
O vento levou tudo que restava aqui dentro
apagou as memórias,do meu centro
O silêncio rasgou o livro da nossa história
o que sobrou da nossa ilusão
O que sobrou, senão reminiscência (...)
Senão essa maldita solidão
Banhamos no mar da ignorância,
Deixei-te fugir
Quebramos os laços
Deixaste-me morrer (...)
Matei-te em meu pensar
Julgo me louco talvez (...)
Mas não acredito que nada restou (...)?
HLuna
Enviado por HLuna em 27/05/2014
Alterado em 28/05/2014


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