FASCÍNIO Sobre as areias da praia, que o vento sopra e espalha, eu me deito pra sentir o delicioso fluir da vida que pulsa, se agita e, em mim, eu sinto, grita, tentando se expandir. Meu corpo, porém, limitado, não voa, não é alado, tem os pés presos ao chão, sem desculpa, sem senão, a ele estou amarrada, totalmente acorrentada. Quem me dera ser sereia nas noites de lua cheia, solfejando uma canção. Mas poeta tem o dom de criar o que imagina, assim sem sair do tom, sou mulher, não mais menina: sou pura fascinação. Para o belo poema "Alma Poética" de Deley http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/4722270 HLuna
Enviado por HLuna em 11/03/2014
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