CLEMÊNCIA Um ponto de partida é preciso, mas também é preciso o da chegada. Tão longe está... mal o diviso, e eu deambulando em meio à estrada, tão comprida, retorcida, tem curvas e pedras demais. Quem me dera eu pudesse, pudesse voltar atrás e recomeçar novamente, sou um pobre penitente que o caminho desconhece, e busca apenas carinho, uma acolhida, um ninho, quem sabe, talvez, uma prece para curar as feridas adquiridas na vida duras sim, mas que enobrecem. Por isso peço clemência, um pouco de indulgência, pois pássaro perdi as asas. Não acho o caminho de casa. Para o belo poema "Congestionamento de Deley http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/4444980 HLuna
Enviado por HLuna em 26/08/2013
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